quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Pé na estrada novamente. Meu mundo numa mochila velha e pesada e a vontade de não olhar mais para trás, por que simplesmente não adianta. Eu prefiro não lembrar das bobagens de ontem à noite, as palavras gastas a toa, os toques na pele que não me arrepiaram nem o abraço apertado que eu não retribuí. Não vou ficar remoendo e decorando o nome das outras 37 garotas citadas na nossa conversa e que você insistia em me convencer de que eram melhores que eu... Você blefou. Elas podem ser melhores , mas sou eu quem você nunca deixa partir. Eu sei o meu nome e só ele me basta. Também sei o seu, mas dele eu vou esquecer. Vou deixar cada letra do seu longo nome jogada por onde irei passar e não irei retornar. Na estrada vou dormir em lugares diferentes, deitar minha cabeça em diferentes travesseiros e neles vão repousar meus pensamentos em você. Um pouco de você vai ficar em cada lugar, até não sobrar mais nada. E voltarei curada. Curada até ter a próxima dose do seu terrível veneno.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eles são a cura e a doença, o que pode nos matar e o que pode nos salvar ¬¬
te amo, aparece logo.